No Minidicionário Aurélio consta que o significado de professar é reconhecer algo publicamente, abraçar um cargo ou profissão, adotar uma doutrina ou fazer votos ao entrar em uma ordem religiosa.
Professor não é profeta, não é ditador! O que se professa não pode ser inquestionável, um dogma, senão o aluno é reduzido a uma posição subalterna e passiva, que causa desinteresse ou revolta, acarretando um menor aprendizado.
O professor deve estar atento ao fato de que o mais importante dentro de uma sala de aula é o conhecimento a ser transmitido, seguido pela capacidade de aprendizagem do aluno e só então o saber do professor. O que quero salientar é que alguns professores, quando questionados sobre a validade de uma informação transmitida, movidos pelo vaidoso desejo de sempre parecerem certos ou pela insegurança em perderem o respeito e credibilidade com os alunos, percebem o questionamento como um desafio pessoal, e não profissional. Já presenciei ou soube de professores que em situações como essa partem para uma explícita intimidação do aluno, acreditando na equação que quanto menor for o aluno questionador, maior será o professor perante o restante da turma. Outros se vangloriam de títulos ou cursos que possuem, como se os mesmos fossem garantia irrefutável da impossibilidade de falhas por parte deles. Há também os que veem na dificuldade de aprendizagem do aluno uma deficiência em sua capacidade de ensinar – o que nem sempre acontece – e se desmotivam ou irritam com o aluno ou grupo desses e os ofendem abertamente, definindo-os como limitados ou outros adjetivos pejorativos. Outros professores, até sem perceber, se afastam de certos alunos alegando alguma impossibilidade e negligenciam suas dificuldades crônicas, fugindo de suas próprias deficiências de auto-estima projetadas nas deficiências do aluno.
Criticar é mais fácil do que realizar, e vida profissional e pessoal se fundem com mais frequência e intensidade do que seria desejável, mas o professor tem a obrigação profissional de estar em constante processo de percepção e crítica de si mesmo para ser um parceiro em um processo eficiente e agradável de aprendizado, não um obstáculo a mais a ser vencido antes de se alcançar um diploma.
O professor lida com pessoas através do conhecimento e não o contrário. É um grande desafio falar sobre os mesmos assuntos a pessoas diferentes durante anos e, mesmo assim, manter uma constante curiosidade sobre novos aspectos de um mesmo tema, ou conseguir acolher e motivar a superação das mesmas dificuldades ano após ano com bom humor e legítimo interesse. O maior desafio de um professor, em minha opinião, é conseguir mostrar a um aluno a utilidade do que está sendo ensinado! Se conseguir despertar essa percepção, o interesse ou necessidade se tornarão o melhor método pedagógico.
Bons salários são importantes para as necessidades do professor, mas dignidade profissional e valorização funcional também se consegue através de escolas limpas, seguras e com a disponibilidade do material necessário para o eficiente desempenho da profissão. Raras são as greves de professores por melhores condições de trabalho.
Seria ideal o professor conseguir ter leveza e disponibilidade suficientes para estimular a cumplicidade do aluno no processo de aprendizagem e manter-se ao longo da vida sempre aluno de si mesmo. Desejo que os professores tenham a capacidade de ajudar a formar mais do que bons alunos, formando boas pessoas. Espero que o ensinado dentro de uma sala de aula seja capaz de ajudar dentro de uma família e, consequentemente, dentro de uma sociedade.
Professor não é profeta, não é ditador! O que se professa não pode ser inquestionável, um dogma, senão o aluno é reduzido a uma posição subalterna e passiva, que causa desinteresse ou revolta, acarretando um menor aprendizado.
O professor deve estar atento ao fato de que o mais importante dentro de uma sala de aula é o conhecimento a ser transmitido, seguido pela capacidade de aprendizagem do aluno e só então o saber do professor. O que quero salientar é que alguns professores, quando questionados sobre a validade de uma informação transmitida, movidos pelo vaidoso desejo de sempre parecerem certos ou pela insegurança em perderem o respeito e credibilidade com os alunos, percebem o questionamento como um desafio pessoal, e não profissional. Já presenciei ou soube de professores que em situações como essa partem para uma explícita intimidação do aluno, acreditando na equação que quanto menor for o aluno questionador, maior será o professor perante o restante da turma. Outros se vangloriam de títulos ou cursos que possuem, como se os mesmos fossem garantia irrefutável da impossibilidade de falhas por parte deles. Há também os que veem na dificuldade de aprendizagem do aluno uma deficiência em sua capacidade de ensinar – o que nem sempre acontece – e se desmotivam ou irritam com o aluno ou grupo desses e os ofendem abertamente, definindo-os como limitados ou outros adjetivos pejorativos. Outros professores, até sem perceber, se afastam de certos alunos alegando alguma impossibilidade e negligenciam suas dificuldades crônicas, fugindo de suas próprias deficiências de auto-estima projetadas nas deficiências do aluno.
Criticar é mais fácil do que realizar, e vida profissional e pessoal se fundem com mais frequência e intensidade do que seria desejável, mas o professor tem a obrigação profissional de estar em constante processo de percepção e crítica de si mesmo para ser um parceiro em um processo eficiente e agradável de aprendizado, não um obstáculo a mais a ser vencido antes de se alcançar um diploma.
O professor lida com pessoas através do conhecimento e não o contrário. É um grande desafio falar sobre os mesmos assuntos a pessoas diferentes durante anos e, mesmo assim, manter uma constante curiosidade sobre novos aspectos de um mesmo tema, ou conseguir acolher e motivar a superação das mesmas dificuldades ano após ano com bom humor e legítimo interesse. O maior desafio de um professor, em minha opinião, é conseguir mostrar a um aluno a utilidade do que está sendo ensinado! Se conseguir despertar essa percepção, o interesse ou necessidade se tornarão o melhor método pedagógico.
Bons salários são importantes para as necessidades do professor, mas dignidade profissional e valorização funcional também se consegue através de escolas limpas, seguras e com a disponibilidade do material necessário para o eficiente desempenho da profissão. Raras são as greves de professores por melhores condições de trabalho.
Seria ideal o professor conseguir ter leveza e disponibilidade suficientes para estimular a cumplicidade do aluno no processo de aprendizagem e manter-se ao longo da vida sempre aluno de si mesmo. Desejo que os professores tenham a capacidade de ajudar a formar mais do que bons alunos, formando boas pessoas. Espero que o ensinado dentro de uma sala de aula seja capaz de ajudar dentro de uma família e, consequentemente, dentro de uma sociedade.
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